Grotius e Rousseau: duas concepções distintas de soberania
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo central expor duas concepções de soberania distintas, respectivamente na obra O Direito da Guerra e da paz (1625) do jurista holandês Hugo Grotius (1583-1645) e na obra Do Contrato Social (1762) do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)....
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Goiás
2014-06-01
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Series: | Inquietude |
Subjects: | |
Online Access: | https://b64b9e51-a-62cb3a1a-s-sites.googlegroups.com/site/revistainquietude/2014-01%204%20anderson%20francisco.pdf?attachauth=ANoY7cqDfwymYhTiLclVTfcHcTbrrtgRBcsZJM3jmcp041Yb0xz9smRVSynvmz-y5RRcJn048PDxqIv9vOHrUyKYA1Ij0Z1BxOX4ZF6VlltHU3xASf84nCVMpqFZX_RO23njO36lu6CMMSBZ8ZvJktBqp8Ev6H7DGI_7AdsK6sa-p0BtxhDVIOy7WGihFVkg3B5qGTK_jxgFEJUuaW869NwqQSN1-lLZzf7W0YG3wWNLl6vLkx5XW_h8YS_GGSITzh8M47SmlKcN&attredirects=0 |
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Summary: | RESUMO:
O presente artigo tem como objetivo central expor duas concepções de soberania distintas,
respectivamente na obra O Direito da Guerra e da paz (1625) do jurista holandês Hugo Grotius
(1583-1645) e na obra Do Contrato Social (1762) do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau
(1712-1778). Em primeiro lugar, mostraremos como Grotius entende a soberania. No capítulo
III, § VIII do Livro I da obra O Direito da Guerra e da paz Grotius defende que é preciso refutar a
opinião daqueles que querem que a soberania resida em toda parte e sem exceção no povo, quer
dizer, ele defende que a soberania não pertence necessariamente ao povo. Em segundo lugar,
mostraremos que Rousseau no Contrato Social se contrapõe à ideia defendida por Grotius de que
a soberania não pertence ao povo, na medida em que, no seu entender, o poder soberano que
emana do pacto social estabelecido e funda o corpo político pertence ao povo. Isto é, Rousseau
defende que a soberania pertence ao povo e essa deve ser exercida conforme os auspícios da
vontade geral. Por fim, faremos as considerações finais do presente trabalho.
RESUMÉ:
Le present article a pour principal objectif d’exposer deux conceptions distinctes de la
souveraineté,respectivement dans le travail Le droit de la guerre et de la paix (1625), le juriste
néerlandais Hugo Grotius (1583-1645) et le travail du Contrat social (1762) du philosophe genevois
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Tout d’abord, nous montrons comment Grotius comprend
souveraineté. Dans le chapitre III, § VIII du livre I du livre Le droit de la guerre et de la paix
Grotius fait valoir qu’il est nécessaire de réfuter l’opinion de ceux qui veulent que la souveraineté
réside partout et sans exception les gens, je veux dire, il fait valoir que la souveraineté pas
nécessairement appartenir à la peuple. Deuxièmement, nous montrons que le Contrat social de
Rousseau s’oppose à l’idée défendue par Grotius que la souveraineté appartient au peuple pas
dans la mesure où, à son avis, le pouvoir souverain qui émane du pacte social établi et fondé le
corps politique appartient au peuple, c’est-à-Rousseau soutient que la souveraineté appartient au
peuple et qu’il doit être exercé selon les auspices de la volonté générale. Enfin, nous ferons les
remarques finales de ce travail. |
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ISSN: | 2177-4838 |