ANÁLISE ERGONÔMICA PRELIMINAR DE UMA MICROEMPRESA DE MANUFATURA DE CABOS NÁUTICOS
Embora sejam responsáveis por 27% do PIB brasileiro e 52% dos empregos com carteira assinada no país, as microempresas não são base para a definição de melhores práticas de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO). Além disso, as diretrizes das legislações de SSO são voltadas, principalmente, para os mai...
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| Published: |
Associação Brasileira de Ergonomia
2023-01-01
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| Series: | Ação Ergonômica |
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| Online Access: | https://revistaacaoergonomica.org/doi/10.4322/rae.v17n2.e202304 |
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| author | Bárbara Victória Silva Lopes Jonas Borges Pantaleão Italo Rodeghiero Neto Lucas Gomes Miranda Bispo Fernando Gonçalves Amaral |
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| description | Embora sejam responsáveis por 27% do PIB brasileiro e 52% dos empregos com carteira assinada no país, as microempresas não são base para a definição de melhores práticas de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO). Além disso, as diretrizes das legislações de SSO são voltadas, principalmente, para os maiores conglomerados empresariais. Desta forma, este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico primário da situação ergonômica de uma microempresa de manufatura do setor náutico, utilizando o método DeParis na identificação das situações críticas de trabalho. Foram entrevistados 3 operadores e 1 gestor. Para cada rubrica analisada e discutida, as expressões faciais resultantes foram definidas em consenso. Nessa análise, foi possível indicar situações de ações necessárias e classificá-las como satisfatórias, insatisfatórias ou passíveis de perigo. Por fim, utilizou-se a ferramenta 5W1H para proposição do planejamento das ações de melhorias. Como resultados, seis rubricas foram críticas para o contexto de trabalho: locais de trabalho, riscos de acidente, trabalho repetitivo, manuseio/levantamento de peso, ruído e as relações de trabalho entre trabalhadores. Os principais problemas identificados foram as posturas de trabalho, perigos de acidentes em equipamentos, manipulação de cargas pesadas e a dispersão devido ao trabalho monótono e repetitivo. Concluiu-se que a aplicação do método foi fundamental para o entendimento das principais problemáticas relacionadas às rubricas, e pela participação dos operadores. Foi possível sugerir melhorias mais assertivas e viáveis para a empresa. |
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| institution | Kabale University |
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| publisher | Associação Brasileira de Ergonomia |
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| spelling | doaj-art-fe0d808fa9c8446fad36e3c1e4d579a52025-01-23T19:24:15ZengAssociação Brasileira de ErgonomiaAção Ergonômica1519-78592965-73182023-01-0117211710.4322/rae.v17n2.e202304ANÁLISE ERGONÔMICA PRELIMINAR DE UMA MICROEMPRESA DE MANUFATURA DE CABOS NÁUTICOSBárbara Victória Silva Lopes0Jonas Borges Pantaleão1 Italo Rodeghiero Neto2Lucas Gomes Miranda Bispo3 Fernando Gonçalves Amaral4UFRGSUFRGSUFRGSUFRGSUFRGSEmbora sejam responsáveis por 27% do PIB brasileiro e 52% dos empregos com carteira assinada no país, as microempresas não são base para a definição de melhores práticas de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO). Além disso, as diretrizes das legislações de SSO são voltadas, principalmente, para os maiores conglomerados empresariais. Desta forma, este trabalho teve como objetivo realizar um diagnóstico primário da situação ergonômica de uma microempresa de manufatura do setor náutico, utilizando o método DeParis na identificação das situações críticas de trabalho. Foram entrevistados 3 operadores e 1 gestor. Para cada rubrica analisada e discutida, as expressões faciais resultantes foram definidas em consenso. Nessa análise, foi possível indicar situações de ações necessárias e classificá-las como satisfatórias, insatisfatórias ou passíveis de perigo. Por fim, utilizou-se a ferramenta 5W1H para proposição do planejamento das ações de melhorias. Como resultados, seis rubricas foram críticas para o contexto de trabalho: locais de trabalho, riscos de acidente, trabalho repetitivo, manuseio/levantamento de peso, ruído e as relações de trabalho entre trabalhadores. Os principais problemas identificados foram as posturas de trabalho, perigos de acidentes em equipamentos, manipulação de cargas pesadas e a dispersão devido ao trabalho monótono e repetitivo. Concluiu-se que a aplicação do método foi fundamental para o entendimento das principais problemáticas relacionadas às rubricas, e pela participação dos operadores. Foi possível sugerir melhorias mais assertivas e viáveis para a empresa.https://revistaacaoergonomica.org/doi/10.4322/rae.v17n2.e202304aepriscosergonomia participativade paris |
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