Gestores intermediários e a ação gerencial: um estudo sobre a percepção de suporte organizacional em uma universidade federal

Gestores de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) têm sua ação permeada por dilemas, com relações marcadas por assimetria de informação e poder. Este estudo teve como objetivo identificar como os gestores intermediários percebem o suporte organizacional da Universidade Federal de Viçosa (U...

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Main Authors: João Marcio Silva de Pinho, Adriana Ventola Marra
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2024-10-01
Series:Revista Gestão Universitária na América Latina
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/96425
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Description
Summary:Gestores de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) têm sua ação permeada por dilemas, com relações marcadas por assimetria de informação e poder. Este estudo teve como objetivo identificar como os gestores intermediários percebem o suporte organizacional da Universidade Federal de Viçosa (UFV), especificamente para sua ação gerencial. Entende-se a gestão como prática social, a partir de um olhar relacional, visto que é permeada por ambiguidades e contradições. Foi realizada pesquisa qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas com gestores intermediários da UFV, profissionais responsáveis por fazer a ponte entre o nível estratégico e o operacional. Utilizou-se a análise de conteúdo temática. Os resultados indicam uma IFES gerida coletivamente, que valoriza as questões finalísticas acima das gerencias e não busca capacitações gerenciais. Os entrevistados entendem sua função como diversa, intensa, fragmentada e autônoma, mas limitada por normas, hierarquias, recursos e pela liberdade do docente. Eles percebem falta de conhecimento gerencial e sobrecarga de trabalho, mas sentem-se parcialmente apoiados pela instituição, superiores, pares, subordinados, colegiados departamentais e Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PGP). Identificou-se, ainda, traços de corporativismo e personalismo, nos quais o apoio é personificado para o ocupante do cargo, mas não a restrição, relevando-se a eventual baixa performance.
ISSN:1983-4535