Os tupinambá e uma nova interpretação da conquista na antropologia de Florestan Fernandes
Mariza Peirano (1984) e Eduardo Viveiros de Castro (1999) discutem como Florestan Fernandes promoveu uma verdadeira "rotação de perspectivas" na antropologia brasileira com suas obras "clássicas" e "sistemáticas" sobre a sociedade Tupinambá, "intuindo" muitos...
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Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Gujarati |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
2021-01-01
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Series: | Estudos de Sociologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/249347 |
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Summary: | Mariza Peirano (1984) e Eduardo Viveiros de Castro (1999) discutem como Florestan Fernandes promoveu uma verdadeira "rotação de perspectivas" na antropologia brasileira com suas obras "clássicas" e "sistemáticas" sobre a sociedade Tupinambá, "intuindo" muitos caminhos da antropologia hoje no Brasil, especialmente a busca por apreender os mundos indígenas a partir deles mesmos. A partir desses estudos, Florestan Fernandes também pôde explicar algumas das principais reações indígenas à conquista e à colonização portuguesa, iluminando inúmeras questões históricas com relação ao colonialismo no Brasil e propondo uma "nova interpretação da conquista" que se contrapõe à visão dominante, cuja tendência é minimizar a história indígena, promovendo uma sistemática "desindianização" da nossa história. Assim, situamos a antropologia de Florestan Fernandes como uma crítica a essa perspectiva colonial, e um convite ao exercício da "descolonização permanente" do pensamento na América Latina.
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ISSN: | 1415-000X 2317-5427 |