A população negra e o acesso à educação nas prisões brasileiras

Ao longo dos anos a política de segurança no Brasil vem encarcerando maior número de pessoas negras, tornando as prisões um espaço destinado a um perfil populacional cada vez mais homogêneo. Para além das condições que levam pretos e pardos serem mais presos do que outras etnias, este artigo preten...

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Main Authors: Andréa Alves Pinto, Roberto da Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação 2024-12-01
Series:Extraprensa
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/215820
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Description
Summary:Ao longo dos anos a política de segurança no Brasil vem encarcerando maior número de pessoas negras, tornando as prisões um espaço destinado a um perfil populacional cada vez mais homogêneo. Para além das condições que levam pretos e pardos serem mais presos do que outras etnias, este artigo pretende identificar o acesso das pessoas negras ao direito à educação no cárcere. Nesse espaço, a educação enfrenta muitos desafios: a quantidade insuficiente de vagas oferecidas, as decisões políticas de governos, as gestões prisionais e até a própria sociedade que compreende a educação nas prisões como um privilégio (ainda que seja um direito que independe da condição de privação de liberdade do sujeito). Por meio das respostas apresentadas no questionário aplicado aos professores que atuam com educandos presos, este artigo revela os fatores que condicionam a seleção, matrícula e ocupação das vagas oferecidas nas escolas das unidades prisionais de Franco da Rocha – SP.
ISSN:1519-6895
2236-3467