Análise espacial da cobertura vacinal do imunobiológico pentavalente em crianças menores de um ano

Objetivo: analisar a distribuição espacial da cobertura vacinal do imunobiológico pentavalente em crianças menores de um ano. Métodos: estudo ecológico do tipo séries temporais que utilizou dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização sobre a taxa de cobertura vacinal da pentav...

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Main Authors: Juliane Maria Guedes de Carvalho, Beatriz Jorge Oliveira Gomes, Gláucia Maria Canato Garcia, Lucas Vinícius de Lima, Edileuza de Fátima Rosina Nardi, Mayckel da Silva Barreto, Sonia Silva Marcon
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2025-01-01
Series:Rev Rene
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufc.br/rene/article/view/94328
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Description
Summary:Objetivo: analisar a distribuição espacial da cobertura vacinal do imunobiológico pentavalente em crianças menores de um ano. Métodos: estudo ecológico do tipo séries temporais que utilizou dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização sobre a taxa de cobertura vacinal da pentavalente em um estado sul-brasileiro, entre 2013 e 2022. As coberturas vacinais foram expressas em porcentagens, por ano, regional de saúde e tipo de imunobiológico; e empregadas análises de distribuição e autocorrelação espacial das taxas municipais. Resultados: a cobertura vacinal média da pentavalente no estado foi de 90,94%, com o maior índice em 2013 (101,94%) e o menor em 2019 (79,03%). A macrorregião Oeste teve a maior média de cobertura, enquanto a macrorregião Norte teve a menor. Agrupamentos de baixa cobertura foram evidenciados na região Leste. Conclusão: a cobertura vacinal no Paraná tem diminuído ao longo dos anos, possivelmente devido à ascensão de movimentos antivacinas e ao impacto da pandemia nos últimos três anos. Contribuições para a prática: os resultados destacam a necessidade de campanhas de conscientização e ações direcionadas para regiões com baixa cobertura vacinal. Profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, podem utilizar esses dados para intervenções que promovam uma maior adesão à vacinação.
ISSN:1517-3852
2175-6783