Cognição corporificada e linguagem na sala de aula de matemática analisando metáforas na dinâmica do processo de ensino de gráficos de funções

O objetivo deste artigo é oferecer uma reflexão teórica sobre um fenômeno que é observado na dinâmica dos processos de ensino e de aprendizagem sobre gráficos de funções na aula de cálculo. A teoria da Cognição Corporificada (Embodiment Cognition) nos parece frutífera para tal: O professor de matem...

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Main Authors: Janete Bolite Frant, Jorge Acevedo, Vicenç Font
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 2005-01-01
Series:Boletim GEPEM
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/388
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Description
Summary:O objetivo deste artigo é oferecer uma reflexão teórica sobre um fenômeno que é observado na dinâmica dos processos de ensino e de aprendizagem sobre gráficos de funções na aula de cálculo. A teoria da Cognição Corporificada (Embodiment Cognition) nos parece frutífera para tal: O professor de matemática no intuito de facilitar ou simplificar o conteúdo sobre gráfico de funções, para os estudantes, utiliza em seu discurso, às vezes sem se dar conta, expressões que sugerem, entre outras, (1) metáforas orientacionais, p.e., “o eixo das abscissas é horizontal”, (2) movimento fictivo, “o gráfico da função é o rastro de um ponto que se move sobre o gráfico”, (3) metáforas ontológicas e (4) montagens conceituais. O impacto de tais metáforas, entretanto, pode não facilitar o aprendizado dos estudantes. Apresentamos para ilustração uma análise do ocorrido em um curso de bachillerato na Espanha.
ISSN:0104-9739
2176-2988