CUSTO COM DOENÇA OCUPACIONAL EM EMPRESA FRIGORÍFICA

O setor frigorífico emprega cerca de 800 mil trabalhadores em todo o país, e é responsável por altos índices de acidentes e adoecimentos entre os trabalhadores. Segundo dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), nenhuma atividade econômica gerou mais acidentes e adoecimentos nos estados do...

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Main Authors: Letícia Cristina Zorzi, Lucy Mara Baú
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Ergonomia 2019-01-01
Series:Ação Ergonômica
Subjects:
Online Access:https://revistaacaoergonomica.org/article/doi/10.4322/rea.v13i2.46
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Description
Summary:O setor frigorífico emprega cerca de 800 mil trabalhadores em todo o país, e é responsável por altos índices de acidentes e adoecimentos entre os trabalhadores. Segundo dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), nenhuma atividade econômica gerou mais acidentes e adoecimentos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás quanto o trabalho em frigorífico nos últimos três anos (MARQUES, 2009). Objetivo: levantar através do banco de dados de uma empresa frigorífica, os itens constantes da Ficha de Investigação de Doença Ocupacional (FIDO) e correlacionar com o custo que a empresa teve com doença ocupacional. Metodologia: Esta foi uma pesquisa descritiva quantitativa, através de estudo documental do banco de dados de uma empresa do ramo frigorífico. O foco de análise de dados foi a Ficha de Investigação de Doença Ocupacional (FIDO) do período de Março de 2013 a Março de 2015, tendo como critério de inclusão somente as FIDO de funcionários ativos. Resultados: Foram coletados dados de 38 FIDO, sendo que destas, 31 foram caracterizadas como DO (doença ocupacional) e sete foram caracterizadas como não doença ocupacional (NÃO DO). O ano de 2014 teve o maior índice de doença ocupacional com 70,97% das FIDO/DO e o setor de maior índice de DO foi o de desossa. As empresas mantém um grande banco de dados de seus indicadores, porém poucas utilizam estes para correlacionar resultados para a viabilidade de melhorias.
ISSN:1519-7859
2965-7318