Atividade física como fator de proteção para sintomas do climatério
O objetivo desta pesquisa foi investigar a associação entre os sintomas e qualidade de vida (QDV) no climatério com o nível e intensidade da atividade física (AF), índice de massa corporal (IMC), utilização de terapia hormonal da menopausa (THM) e nível de escolaridade. O estudo foi realizado com 6...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde
2022-06-01
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Series: | Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde |
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Online Access: | https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14785 |
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author | Juliene Gonçalves Costa Tállita Cristina Ferreira de Souza Priscila Aline Dias Priscila Missaki Nakamura Guilherme Morais Puga |
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O objetivo desta pesquisa foi investigar a associação entre os sintomas e qualidade de vida (QDV) no climatério com o nível e intensidade da atividade física (AF), índice de massa corporal (IMC), utilização de terapia hormonal da menopausa (THM) e nível de escolaridade. O estudo foi realizado com 641 mulheres climatéricas, com 56 ± 6 anos de idade, que preencheram o Índice de Kupperman-Blatt (IKB) e Menopause Rating Scale (MRS) para avaliar os sintomas do climatério, a Escala de Cervantes (EC) para avaliar a QDV, o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta (IPAQ) para avaliar AF e perguntas sobre peso, estatura, uso de THM e nível de escolaridade. Foi realizado a correlação de Spearman no software SPSS 26 e a regressão logística binária no software Stata 14.0, adotando-se um p < 0,05. Ter nível de escolaridade universitário (IKB = 44%), praticar mais de 150 minutos de AF total/semana (IKB = 48%) e mais de 10 minutos de AF vigorosa/semana (IKB = 36%), são fatores de proteção para sintomas vasomotores, fraqueza, cefaleia, parestesia, vertigem, artralgia ou mialgia, palpitações, formigamentos e sintomas relacionados ao humor moderado/acentuado. Ter IMC normal (EC = 43%), nível de escolaridade universitário (EC = 46%) e praticar mais de 150 minutos de AF total/semana (EC = 61%), são fatores protetores de proteção para melhor QDV. Para sintomas psicológicos, somáticos e urogenital, avaliados pelo MRS, não houve associação com os fatores de exposição. Assim, atingir as recomendações de AF, ter nível de escolaridade universitário e o IMC normal são fatores de proteção para sintomas climatéricos moderados e acentuados e QDV.
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institution | Kabale University |
issn | 1413-3482 2317-1634 |
language | English |
publishDate | 2022-06-01 |
publisher | Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde |
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series | Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde |
spelling | doaj-art-cecb4cef27b2458f9fb9f7924428977b2025-01-03T00:52:19ZengSociedade Brasileira de Atividade Física e SaúdeRevista Brasileira de Atividade Física e Saúde1413-34822317-16342022-06-012710.12820/rbafs.27e0260Atividade física como fator de proteção para sintomas do climatérioJuliene Gonçalves Costa0https://orcid.org/0000-0002-4452-3255Tállita Cristina Ferreira de Souza1https://orcid.org/0000-0003-4615-1130Priscila Aline Dias2Priscila Missaki Nakamura3Guilherme Morais Puga4https://orcid.org/0000-0002-9093-6640Federal University of Uberlândia, Faculty of Physical Education and Physiotherapy, Laboratory of Cardiorespiratory and Metabolic Physiology, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.Federal University of Uberlândia, Faculty of Physical Education and Physiotherapy, Laboratory of Cardiorespiratory and Metabolic Physiology, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.Federal University of Uberlândia, Faculty of Physical Education and Physiotherapy, Laboratory of Cardiorespiratory and Metabolic Physiology, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.Federal Institute of Education, Science and Technology, Muzambinho, Minas Gerais, Brasil.Federal University of Uberlândia, Faculty of Physical Education and Physiotherapy, Laboratory of Cardiorespiratory and Metabolic Physiology, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. O objetivo desta pesquisa foi investigar a associação entre os sintomas e qualidade de vida (QDV) no climatério com o nível e intensidade da atividade física (AF), índice de massa corporal (IMC), utilização de terapia hormonal da menopausa (THM) e nível de escolaridade. O estudo foi realizado com 641 mulheres climatéricas, com 56 ± 6 anos de idade, que preencheram o Índice de Kupperman-Blatt (IKB) e Menopause Rating Scale (MRS) para avaliar os sintomas do climatério, a Escala de Cervantes (EC) para avaliar a QDV, o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta (IPAQ) para avaliar AF e perguntas sobre peso, estatura, uso de THM e nível de escolaridade. Foi realizado a correlação de Spearman no software SPSS 26 e a regressão logística binária no software Stata 14.0, adotando-se um p < 0,05. Ter nível de escolaridade universitário (IKB = 44%), praticar mais de 150 minutos de AF total/semana (IKB = 48%) e mais de 10 minutos de AF vigorosa/semana (IKB = 36%), são fatores de proteção para sintomas vasomotores, fraqueza, cefaleia, parestesia, vertigem, artralgia ou mialgia, palpitações, formigamentos e sintomas relacionados ao humor moderado/acentuado. Ter IMC normal (EC = 43%), nível de escolaridade universitário (EC = 46%) e praticar mais de 150 minutos de AF total/semana (EC = 61%), são fatores protetores de proteção para melhor QDV. Para sintomas psicológicos, somáticos e urogenital, avaliados pelo MRS, não houve associação com os fatores de exposição. Assim, atingir as recomendações de AF, ter nível de escolaridade universitário e o IMC normal são fatores de proteção para sintomas climatéricos moderados e acentuados e QDV. https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14785Atividade motoraMenopausaSaúde da mulher |
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