Fatores com impacto na cicatrização da úlcera de perna

Introdução: É importante desmistificar o conceito de que as Úlceras de Perna (UP´s) não cicatrizam, havendo uma grande variação nos tempos de cicatrização dependendo da literatura consultada. É essencial uma avaliação holística do paciente, identificando os fatores que podem permitir a intervenção...

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Main Authors: Isa Andrade, Madalena Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Politécnico de Viseu 2025-02-01
Series:Millenium
Subjects:
Online Access:https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/38852
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author Isa Andrade
Madalena Cunha
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description Introdução: É importante desmistificar o conceito de que as Úlceras de Perna (UP´s) não cicatrizam, havendo uma grande variação nos tempos de cicatrização dependendo da literatura consultada. É essencial uma avaliação holística do paciente, identificando os fatores que podem permitir a intervenção precoce e, assim, melhorar os resultados. Objetivo: Identificar os fatores com impacto na cicatrização da UP. Métodos: Estudo de análise quantitativa, descritivo-correlacional, com recolha de dados numa amostra não aleatória de conveniência em duas unidades de tratamento de feridas complexas, da região centro de Portugal, entre Janeiro de 2021 e Dezembro de 2022. Resultados: O tempo mediano de cicatrização da UP é de 67 dias. As variáveis com maior impacto na cicatrização foram: úlcera mista (b=0.36; B=69.23 dias); comprimento entre 10 a 15 cm (b=0.26; B=66.4 dias); localização inferior (b=0.17; B=28.78 dias), sinal de lipodermatoesclerose ou atrofia branca (b=0.17; B=24.47 dias); e uso de antibióticos nos meses anteriores (b=0.13; B=25.29 dias). Conclusão: As úlceras tornam-se crónicas pela presença de fatores inibitórios que prejudicam a cicatrização. A identificação dessas barreiras deve ser o ponto de partida no planeamento dos cuidados. Foram 7 as variáveis clínicas identificadas com impacto cicatrização (úlcera mista, comprimento da úlcera, localização inferior, sinal de lipodermatoesclerose ou atrofia branca e uso de antibiótico) as quais devem ser considerados para o planeamento da intervenção clínica e pela academia em futuras investigações.
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