Soroprevalência de Leishmania infantum em cães da mesorregião Centro-Norte do estado do Piauí

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada pelo protozoário Leishmania infantum, sendo considerado o cão (Canis familiaris) como principal reservatório da doença no meio urbano. A doença é endêmica no estado do Piauí e há uma tendência crescente em algumas regiões do estado. A detecção de no...

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Main Authors: Mariana Castro Brito, Luise Nicole da Silva, Marlene Sipaúba de Oliveira, Richard Átila de Sousa, Ianete Lima Batista, Ivete Lopes de Mendonça
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Rural de Pernambuco 2024-12-01
Series:Medicina Veterinária
Subjects:
Online Access:https://www.ead.codai.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/6746
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Description
Summary:A leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada pelo protozoário Leishmania infantum, sendo considerado o cão (Canis familiaris) como principal reservatório da doença no meio urbano. A doença é endêmica no estado do Piauí e há uma tendência crescente em algumas regiões do estado. A detecção de novas áreas com ocorrência de LV canina é o marco para iniciar a investigação, vigilância e monitoramento epidemiológico. Objetivou-se avaliar a soroprevalência de Leishmania infantum em cães do município de Domingos Mourão, Piauí, e relatar os sinais clínicos sugestivos da doença. Foram coletadas amostras de sangue para obtenção de soro de 231 cães, das quais 174 da zona rural e 57 da zona urbana, tendo sido todos os animais submetidos à avaliação clínica para registro dos sinais clínicos sugestivos de leishmaniose canina. As amostras de soro foram submetidas ao Teste Rápido Dual Path Platform (TR DPP®, Biomanguinhos) para triagem e posteriormente as amostras foram submetidas ao ensaio imunoenzimático (ELISA®, Biomanguinhos). Os sinais clínicos mais comumente observados foram onicogrifose (93,10%), aumento dos linfonodos poplíteos (75,86%) e emagrecimento (27,58%). Das amostras analisadas, 12,56% (29/231) foram reagentes, 82,68% (191/231) não reagentes e 4,76% (11/231) indeterminadas. Na zona urbana, 12,28% (7/57) foram reagentes, 85,97% (49/57) não reagentes e 1,75% (1/57) indeterminadas. Na zona rural, 12,64% (22/174) foram reagentes, 81,61% (142/174) não reagentes e 5,75% (10/174) indeterminadas, confirmando a presença de anticorpos anti-Leishmania infantum circulantes em cães no município através do método ELISA e alertando para implementação de ações de vigilância e controle, no sentido de evitar a dispersão da doença e a ocorrência de casos humanos.
ISSN:1809-4678
2675-6617