Depressão em crianças: sintoma ou inibição?

O artigo apresenta elementos de uma pesquisa sobre as incidências da depressão em crianças, elegendo como eixos de investigação os conceitos psicanalíticos de sintoma e inibição. A pergunta que orienta o trabalho é: há uma relação entre a posição depressiva e a inibição proveniente do período de l...

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Main Authors: Manuella Bachá Joca Bayma, Karla Patrícia Holanda Martins, Caciana Linhares Pereira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2016-03-01
Series:Revista de Psicologia
Subjects:
Online Access:http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/2577
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Description
Summary:O artigo apresenta elementos de uma pesquisa sobre as incidências da depressão em crianças, elegendo como eixos de investigação os conceitos psicanalíticos de sintoma e inibição. A pergunta que orienta o trabalho é: há uma relação entre a posição depressiva e a inibição proveniente do período de latência? Se há, em que termos essa relação pode ser pensada e quais as consequências paraa direção do tratamento? A partir de uma pesquisa bibliográfica ancorada no referencial psicanalítico, trabalharemos fundamentalmente a partir das formulações de Freud e Lacan, seguindo, no que tange especificamente à depressão, as elaborações de Mauro Mendes Dias, Irene Kuperwajs, Maria Rita Kehl e Astréa da Gama e Silva. Os resultados apontam que os conceitos de sintoma e inibição ampliam o saber acerca da posição depressiva, permitindo reflexões sobre o manejo e a direção do tratamento em tais casos. À guisa de conclusão, evidencia-se a relevância da distinção entre sintoma, inibição e angústia, na medida em que inibição e angústia dizem respeito ao processo de constituição psíquica, podendo ser tomados como testemunhos de uma mudança de posição subjetiva.
ISSN:0102-1222
2179-1740