Avaliação do sistema de Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Substâncias Químicas, Brasil, 2011 a 2021

Objetivo. Avaliar o sistema de Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Substâncias Químicas (Vigipeq) no Brasil no período de 2011 a 2021. Métodos. Foram avaliados atributos qualitativos (simplicidade de uso; aceitabilidade/engajamento de pessoas e instituições na vigilância; flexibilidade/cap...

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Main Authors: Ana Paula Betaressi da Silva, Mariely Helena Barbosa Daniel, Vanessa de Paula Ferreira, Vitória Martins Chaves, Jéssika Angela Freitas de Oliveira, Adriana Rodrigues Cabral, Thiago de Brito Magalhães, Patrick Joseph Connerton, Luciana Nogueira de Almeida Guimarães, Camile de Moraes, e Orlando Marcos Farias de Sousa
Format: Article
Language:English
Published: Pan American Health Organization 2025-02-01
Series:Revista Panamericana de Salud Pública
Subjects:
Online Access:https://iris.paho.org/handle/10665.2/64451
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Description
Summary:Objetivo. Avaliar o sistema de Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Substâncias Químicas (Vigipeq) no Brasil no período de 2011 a 2021. Métodos. Foram avaliados atributos qualitativos (simplicidade de uso; aceitabilidade/engajamento de pessoas e instituições na vigilância; flexibilidade/capacidade de adaptação; e utilidade/cumprimento dos objetivos aos quais o sistema se propõe) utilizando um questionário semiestruturado e anônimo respondido por representantes das vigilâncias em saúde ambiental nas capitais. Os atributos quantitativos sensibilidade (detecção de casos), representatividade (geração de informações precisas sobre eventos quanto a tempo, lugar e pessoa) e valor preditivo positivo (VPP, eventos verdadeiros de áreas contaminadas e populações expostas) foram derivados do Sistema de Informação de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado. As intoxicações exógenas foram extraídas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados. De 2011 a 2021, houve 16 029 intoxicações exógenas e 17 753 registros de áreas contaminadas/potencialmente contaminadas no Brasil. Conforme os questionários, o sistema Vigipeq é complexo, pouco flexível e tem baixa aceitabilidade. Entretanto, a sensibilidade para reconhecer exposição foi elevada. Os VPP para detectar tanto áreas contaminadas quanto populações expostas e potencialmente expostas e contaminadas foram baixos. O cumprimento dos objetivos demonstrou a utilidade da Vigipeq. Conclusões. A Vigipeq é útil, porém pode melhorar quanto a aspectos operacionais de uso e direcionamento dos dados obtidos. O monitoramento de ações de vigilância em saúde ambiental pode ser otimizado pelo estabelecimento de indicadores de desempenho e implementação de ferramentas de previsão e intervenção em eventos futuros.
ISSN:1020-4989
1680-5348