Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019

Introdução: O câncer do colo do útero (CCU) é o segundo câncer ginecológico mais comum no mundo. A análise da evolução da mortalidade por CCU permite detectar tendências negativas para a saúde pública e direciona estratégias preventivas. Objetivo: Analisar a tendência das taxas de mortalidade por C...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Geize Rocha Macedo, Andrey Moreira Cardoso, Renata Palópoli Pícoli, Inês Echenique Mattos
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 2025-02-01
Series:Revista Brasileira de Cancerologia
Subjects:
Online Access:https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4863
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
_version_ 1832542668710739968
author Geize Rocha Macedo
Andrey Moreira Cardoso
Renata Palópoli Pícoli
Inês Echenique Mattos
author_facet Geize Rocha Macedo
Andrey Moreira Cardoso
Renata Palópoli Pícoli
Inês Echenique Mattos
author_sort Geize Rocha Macedo
collection DOAJ
description Introdução: O câncer do colo do útero (CCU) é o segundo câncer ginecológico mais comum no mundo. A análise da evolução da mortalidade por CCU permite detectar tendências negativas para a saúde pública e direciona estratégias preventivas. Objetivo: Analisar a tendência das taxas de mortalidade por CCU no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de 2000 a 2019. Método: Foi utilizado como fonte de dados o Sistema de Informação de Mortalidade e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e, para a análise, utilizou-se a regressão por JoinPoint. Resultados: Foi observada tendência decrescente das taxas de mortalidade por CCU em Campo Grande (APC = -3,12; IC 95%: -5,2 a -0,9). Em relação às taxas de mortalidade por idade, observou-se tendência decrescente para as faixas etárias de 50 a 59 anos (APC = -2,98; IC 95%: -5,7 a -0,2) e 60 a 69 anos (APC= -5,33; IC 95%: -9,1 a -1,4). Para as demais faixas etárias, a tendência foi estacionária. Conclusão: Apesar da tendência decrescente observada, as taxas de mortalidade por CCU apresentaram redução média anual de valor relativamente pequeno no período estudado, o que, associado à tendência estacionária observada para as taxas de mortalidade por porção não especificada do útero, pode indicar que o controle do CCU em Campo Grande permanece como um desafio para os gestores desse município.
format Article
id doaj-art-941dfb934002421abefddb0fdeb989a5
institution Kabale University
issn 2176-9745
language English
publishDate 2025-02-01
publisher Instituto Nacional de Câncer (INCA)
record_format Article
series Revista Brasileira de Cancerologia
spelling doaj-art-941dfb934002421abefddb0fdeb989a52025-02-03T20:38:51ZengInstituto Nacional de Câncer (INCA)Revista Brasileira de Cancerologia2176-97452025-02-0171110.32635/2176-9745.RBC.2025v71n1.4863Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019Geize Rocha Macedo0Andrey Moreira Cardoso1Renata Palópoli Pícoli2Inês Echenique Mattos3Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Campo Grande (MT), Brasil. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp). Campo Grande (MT), Brasil. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Introdução: O câncer do colo do útero (CCU) é o segundo câncer ginecológico mais comum no mundo. A análise da evolução da mortalidade por CCU permite detectar tendências negativas para a saúde pública e direciona estratégias preventivas. Objetivo: Analisar a tendência das taxas de mortalidade por CCU no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de 2000 a 2019. Método: Foi utilizado como fonte de dados o Sistema de Informação de Mortalidade e o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e, para a análise, utilizou-se a regressão por JoinPoint. Resultados: Foi observada tendência decrescente das taxas de mortalidade por CCU em Campo Grande (APC = -3,12; IC 95%: -5,2 a -0,9). Em relação às taxas de mortalidade por idade, observou-se tendência decrescente para as faixas etárias de 50 a 59 anos (APC = -2,98; IC 95%: -5,7 a -0,2) e 60 a 69 anos (APC= -5,33; IC 95%: -9,1 a -1,4). Para as demais faixas etárias, a tendência foi estacionária. Conclusão: Apesar da tendência decrescente observada, as taxas de mortalidade por CCU apresentaram redução média anual de valor relativamente pequeno no período estudado, o que, associado à tendência estacionária observada para as taxas de mortalidade por porção não especificada do útero, pode indicar que o controle do CCU em Campo Grande permanece como um desafio para os gestores desse município. https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4863Neoplasias do Colo do Útero/mortalidadeMortalidadeDistribuição Temporal
spellingShingle Geize Rocha Macedo
Andrey Moreira Cardoso
Renata Palópoli Pícoli
Inês Echenique Mattos
Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019
Revista Brasileira de Cancerologia
Neoplasias do Colo do Útero/mortalidade
Mortalidade
Distribuição Temporal
title Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019
title_full Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019
title_fullStr Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019
title_full_unstemmed Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019
title_short Tendência da Mortalidade por Câncer do Colo do Útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, 2000-2019
title_sort tendencia da mortalidade por cancer do colo do utero em campo grande mato grosso do sul 2000 2019
topic Neoplasias do Colo do Útero/mortalidade
Mortalidade
Distribuição Temporal
url https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4863
work_keys_str_mv AT geizerochamacedo tendenciadamortalidadeporcancerdocolodouteroemcampograndematogrossodosul20002019
AT andreymoreiracardoso tendenciadamortalidadeporcancerdocolodouteroemcampograndematogrossodosul20002019
AT renatapalopolipicoli tendenciadamortalidadeporcancerdocolodouteroemcampograndematogrossodosul20002019
AT inesecheniquemattos tendenciadamortalidadeporcancerdocolodouteroemcampograndematogrossodosul20002019