Percepção de saúde e fatores associados em adolescentes
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e analisar fatores associados à percepçãonegativa de saúde em adolescentes no Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológicotransversal com 2859 adolescentes (57,8% do sexo feminino), de 14 a 19 anos de idade (16,5 anos,DP = 1,2), do ens...
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Format: | Article |
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Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde
2013-01-01
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Series: | Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde |
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Online Access: | https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/1855 |
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author | Geferson Mendonça José Cazuza de Farias Júnior |
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description | O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e analisar fatores associados à percepçãonegativa de saúde em adolescentes no Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológicotransversal com 2859 adolescentes (57,8% do sexo feminino), de 14 a 19 anos de idade (16,5 anos,DP = 1,2), do ensino médio de escolas públicas e privadas no município de João Pessoa - PB. A percepçãode saúde foi mensurada por uma questão única, em que os adolescentes autorreferiramseu estado de saúde (ruim, regular, bom, muito bom e excelente). Foram considerados os seguintesfatores associados: idade, cor da pele, grau de escolaridade do pai e da mãe, classe econômica,comportamento sedentário, nível de atividade física e estado nutricional. A regressão logísticabinária foi utilizada para avaliar as possíveis relações entre percepção negativa de saúde (ruim+ regular) e os fatores associados. A prevalência de percepção negativa de saúde foi de 15,8%(IC95%: 14,5-17,2), sendo mais elevada nas moças (19,9%; IC95%: 18,0-21,9) do que nos rapazes(10,3%; IC95%: 8,5-12,0). Os resultados da análise multivariável evidenciaram que adolescentesmais velhos, filhos de pais com menor grau de escolaridade, que apresentaram menores níveis deatividade física e tinham excesso de peso corporal tiveram mais chances de perceber sua saúde deforma negativa. Estes resultados indicam que baixos níveis de atividade física e excesso de pesopodem influenciar negativamente os níveis de saúde dos adolescentes. |
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issn | 1413-3482 2317-1634 |
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publisher | Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde |
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series | Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde |
spelling | doaj-art-8bdc870af8bd416aae3d41a0fc8187ec2025-01-03T00:52:24ZengSociedade Brasileira de Atividade Física e SaúdeRevista Brasileira de Atividade Física e Saúde1413-34822317-16342013-01-0117310.12820/rbafs.v.17n3p174-180Percepção de saúde e fatores associados em adolescentesGeferson MendonçaJosé Cazuza de Farias JúniorO objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e analisar fatores associados à percepçãonegativa de saúde em adolescentes no Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológicotransversal com 2859 adolescentes (57,8% do sexo feminino), de 14 a 19 anos de idade (16,5 anos,DP = 1,2), do ensino médio de escolas públicas e privadas no município de João Pessoa - PB. A percepçãode saúde foi mensurada por uma questão única, em que os adolescentes autorreferiramseu estado de saúde (ruim, regular, bom, muito bom e excelente). Foram considerados os seguintesfatores associados: idade, cor da pele, grau de escolaridade do pai e da mãe, classe econômica,comportamento sedentário, nível de atividade física e estado nutricional. A regressão logísticabinária foi utilizada para avaliar as possíveis relações entre percepção negativa de saúde (ruim+ regular) e os fatores associados. A prevalência de percepção negativa de saúde foi de 15,8%(IC95%: 14,5-17,2), sendo mais elevada nas moças (19,9%; IC95%: 18,0-21,9) do que nos rapazes(10,3%; IC95%: 8,5-12,0). Os resultados da análise multivariável evidenciaram que adolescentesmais velhos, filhos de pais com menor grau de escolaridade, que apresentaram menores níveis deatividade física e tinham excesso de peso corporal tiveram mais chances de perceber sua saúde deforma negativa. Estes resultados indicam que baixos níveis de atividade física e excesso de pesopodem influenciar negativamente os níveis de saúde dos adolescentes.https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/1855SaúdeAdolescentesAtividade físicaSobrepesoFatores socioeconômicos. |
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