O Antifeminismo e o questionar do género no limiar dos séculos XIX-XX. Dos argumentos teóricos e epistemológicos à prática social
Os paradigmas e as representações social e moralmente convencionadas para as mulheres distanciam-se dos seus verdadeiros comportamentos e atributos tidos como transgressores da norma, dando origem a ideias, a [pre]conceitos e a imagens nem sempre favoráveis sobre ser feminino, do mesmo modo que col...
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Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Coimbra University Press
2014-11-01
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Series: | Revista de História da Sociedade e da Cultura |
Subjects: | |
Online Access: | https://impactum-journals.uc.pt/rhsc/article/view/14984 |
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author | Gabriela Mota Marques |
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Os paradigmas e as representações social e moralmente convencionadas para as mulheres distanciam-se dos seus verdadeiros comportamentos e atributos tidos como transgressores da norma, dando origem a ideias, a [pre]conceitos e a imagens nem sempre favoráveis sobre ser feminino, do mesmo modo que colocam em causa os papéis de género. É esse o território propício para o antifeminismo associado à oposição ao feminismo e às intenções de emancipação e de reivindicação de direitos, mas também às interpretações, aos estereótipos e às tradições enraizadas sobre a natureza imperfeita e a inferioridade femininas.
Os receios e as desconfianças face à atuação da mulher, ao seu pretenso poder e a uma possível inversão sexual de funções ou o próprio desconhecimento sobre o universo feminino estão presentes no modo de pensar e de atuar da sociedade. De igual forma traduzem os diferentes níveis e a expressividade que o antifeminismo assume e que são reflexo da influência da igreja, da ciência e de ideologias na preservação dos poderes e valores instituídos, bem como na definição das funções e dos lugares sociais do género.
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publishDate | 2014-11-01 |
publisher | Coimbra University Press |
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