Consumo alimentar e estado nutricional de crianças menores de seis meses acompanhadas na Atenção Primária à Saúde: uma análise temporal de 2016 a 2021

Introdução: A alimentação, por meio do aleitamento materno exclusivo (AME) no início da vida, é primordial para o adequado estado nutricional e desenvolvimento da criança. Objetivo: Analisar a tendência temporal da prevalência de AME e do estado nutricional de crianças menores de seis meses cadastra...

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Main Authors: Caroline Albach, Emilaine Ferreira dos Santos, Nadianne Thais Gabardo Xavier Negrão, Angelica Rocha de Freitas Melhem, Paula Chuproski Saldan
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2024-09-01
Series:Demetra
Online Access:https://www.e-publicacoes.uerj.br/demetra/article/view/75109
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Description
Summary:Introdução: A alimentação, por meio do aleitamento materno exclusivo (AME) no início da vida, é primordial para o adequado estado nutricional e desenvolvimento da criança. Objetivo: Analisar a tendência temporal da prevalência de AME e do estado nutricional de crianças menores de seis meses cadastradas e acompanhadas na Atenção Primária à Saúde de Guarapuava-PR, no estado do Paraná, na Região Sul e do Brasil, no período de 2016 a 2021. Método: Estudo ecológico com base em dados do SISVAN Web, de consumo alimentar (AME) e índices antropométricos (peso/idade, peso/altura, altura/idade e IMC/idade). Para a análise de tendência, foi empregada a regressão linear de Prais-Winsten. Resultado: Observou-se tendência estacionária na taxa de AME em todos os níveis avaliados. Em Guarapuava-PR, houve tendência crescente para magreza acentuada (Variação Percentual Anual (VPA)=0,093; p=0,042) e risco de sobrepeso (VPA=0,071; p=0,019) segundo o índice peso/altura. No estado do Paraná, o IMC/idade apresentou tendência decrescente de magreza acentuada (VPA=-0,049; p=0,010). A Região Sul apresentou tendência crescente do estado de eutrofia (VPA=0,006; p=0,042) em relação ao peso/idade e de sobrepeso (VPA=0,042; p=0,037) segundo o peso/altura. No Brasil, o peso/idade apontou tendência crescente para eutrofia (VPA=0,009; p=0,013) e tendência decrescente para obesidade (VPA=-0,066; p=0,031) segundo o IMC/idade. Conclusão: A taxa de AME manteve-se estacionária no período avaliado em todas as localidades. Houve crescimento da magreza acentuada e do risco de sobrepeso em nível local e de sobrepeso na Região Sul e, por outro lado, evidenciou-se decréscimo da magreza acentuada no estado do Paraná e da obesidade no Brasil.
ISSN:2238-913X