A doçaria tradicional das baianas de acarajé e os redesenhos dos doces de tabuleiros
Este trabalho tem por objetivo revelar a doçaria baiana como uma expressão cultural afro-brasileira, com raízes históricas no século XVIII e que se mantém na contemporaneidade. Utilizando uma abordagem qualitativa e exploratória, foram realizadas buscas em material bibliográfico, feitas visitas a bi...
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Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2025-01-01
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Series: | Ágora |
Subjects: | |
Online Access: | https://online.unisc.br/seer/index.php/agora/article/view/19590 |
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Summary: | Este trabalho tem por objetivo revelar a doçaria baiana como uma expressão cultural afro-brasileira, com raízes históricas no século XVIII e que se mantém na contemporaneidade. Utilizando uma abordagem qualitativa e exploratória, foram realizadas buscas em material bibliográfico, feitas visitas a bibliotecas e arquivos históricos, além de entrevistas com 23 baianas de acarajé em Salvador e no Recôncavo Baiano. A análise do material é embasada na análise de conteúdo de Laurence Bardin e na cartografia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, em diálogo com teorias pós-coloniais e decoloniais. A pesquisa destaca a importância cultural e histórica da doçaria, reconhecida como parte do Ofício das baianas, patrimônio imaterial brasileiro desde 2004, e examina como essas mulheres mantêm e adaptam suas tradições culinárias como formas de resistência cultural. Por meio de narrativas pessoais, das memórias das baianas e da documentação histórica, o estudo revela as dinâmicas de poder, resistência e adaptação envolvidas na prática da doçaria. Este trabalho contribui para os estudos culturais e gastronômicos ao destacar a doçaria baiana enquanto patrimônio vivo e dinâmico, essencial para a preservação da identidade e história afro-brasileira. |
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ISSN: | 1982-6737 |