O Crescimento da Remuneração Direta aos Acionistas no Brasil: Economia de Impostos ou Mudança de Características das Firmas?

Este trabalho demonstra que o aumento na distribuição de proventos em dinheiro pelas companhias brasileiras deveu-se a um crescimento na propensão a remunerar os acionistas e não às mudanças de características das empresas. Diferentemente dos EUA, a atual estrutura tributária brasileira favorece a r...

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Main Authors: Ricardo D. Brito, Mônica R. Lima, Júlio C. Silva
Format: Article
Language:English
Published: FUCAPE Business School 2009-01-01
Series:BBR: Brazilian Business Review
Subjects:
Online Access:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=123012561004
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Summary:Este trabalho demonstra que o aumento na distribuição de proventos em dinheiro pelas companhias brasileiras deveu-se a um crescimento na propensão a remunerar os acionistas e não às mudanças de características das empresas. Diferentemente dos EUA, a atual estrutura tributária brasileira favorece a remuneração direta, tornando as empresas mais propensas a tal. Analisando separadamente dividendos e juros sobre o capital próprio, observa-se que os juros sobre o capital próprio tornaram-se o principal mecanismo de distribuição direta. As firmas mais prováveis de remunerar diretamente caracterizam-se como as mais lucrativas, maiores e menos endividadas.
ISSN:1807-734X