Comunicação e gestão da antibioterapia em cuidados paliativos: uma revisão narrativa

Introdução: Os Cuidados Paliativos (CP) melhoram a qualidade de vida das pessoas com doença limitante de vida e das suas famílias, sendo considerados cuidados ativos e coordenados, que asseguraram que o princípio da autonomia é respeitado. Desta forma, discutir o uso de antibióticos em CP, releva pa...

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Main Authors: P. Dias, G. Quintas, S. Maia, R. Ribeiro, D. Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad 2025-06-01
Series:INFAD
Subjects:
Online Access:https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2851
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description Introdução: Os Cuidados Paliativos (CP) melhoram a qualidade de vida das pessoas com doença limitante de vida e das suas famílias, sendo considerados cuidados ativos e coordenados, que asseguraram que o princípio da autonomia é respeitado. Desta forma, discutir o uso de antibióticos em CP, releva particular importância na  tomada de decisão. Objetivo: Compreender de que forma o processo de comunicação influencia a tomada de decisão relativa ao recurso a antibioterapia em pessoas em fim de vida. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa nas bases de dados MEDLINE Complete, CINAHL Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Databases of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register e PubMed. Resultados: Foram incluídos 14 estudos focados na comunicação sobre o uso de antibióticos em CP, dando resposta ao objetivo de estudo. Os dados foram organizados em sete categorias, tendo como referencial a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural de Leininger: comunicação e interação, tomada de decisão, cuidado culturalmente sensível, qualidade dos cuidados, educação e formação, envolvimento dos profissionais de saúde, ética e responsabilidade. Discussão de Resultados: O uso de antibióticos no final de vida deve considerar rigorosamente os benefícios, as diretrizes para o seu uso adequado e o impacte na qualidade de vida da pessoa, devendo esta ser envolvida na tomada de decisão, privilegiando o princípio da autonomia e contribuindo para a qualidade dos cuidados. A formação em comunicação é essencial, para garantir um cuidado humanizado, alinhado com os valores das pessoas. Conclusões: A comunicação eficaz, respeitando as preferências das pessoas, é essencial para decisões adequadas em CP, sendo que a falta de discussões claras leva a decisões desalinhadas com os desejos das pessoas, comprometendo a continuidade e a qualidade dos cuidados, destacando-se a importância da formação contínua.
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institution OA Journals
issn 0214-9877
2603-5987
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publisher Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad
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spelling doaj-art-3bf85c879f3e4f849fda22a758bf0e4d2025-08-20T02:06:11ZengAsociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y DiscapacidadINFAD0214-98772603-59872025-06-011110.17060/ijodaep.2025.n1.v1.2851Comunicação e gestão da antibioterapia em cuidados paliativos: uma revisão narrativaP. Dias0G. Quintas1S. Maia2R. Ribeiro3D. Cunha4Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica do Hospital da Luz Arrábida Mestranda do 3.º Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica Unidade Local de Saúde de Santo António Mestranda do 3.º Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica Enfermeira da Unidade Local de Saúde de Santo António Mestranda do 3.º Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica Enfermeira da Unidade Local de Saúde de Santo António Mestranda do 3.º Curso de Mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica Projessora Adjunta convidada da Escola Superior Saúde Norte da Cruz Vermelha PortuguesaIntrodução: Os Cuidados Paliativos (CP) melhoram a qualidade de vida das pessoas com doença limitante de vida e das suas famílias, sendo considerados cuidados ativos e coordenados, que asseguraram que o princípio da autonomia é respeitado. Desta forma, discutir o uso de antibióticos em CP, releva particular importância na  tomada de decisão. Objetivo: Compreender de que forma o processo de comunicação influencia a tomada de decisão relativa ao recurso a antibioterapia em pessoas em fim de vida. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa nas bases de dados MEDLINE Complete, CINAHL Complete, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Databases of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register e PubMed. Resultados: Foram incluídos 14 estudos focados na comunicação sobre o uso de antibióticos em CP, dando resposta ao objetivo de estudo. Os dados foram organizados em sete categorias, tendo como referencial a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural de Leininger: comunicação e interação, tomada de decisão, cuidado culturalmente sensível, qualidade dos cuidados, educação e formação, envolvimento dos profissionais de saúde, ética e responsabilidade. Discussão de Resultados: O uso de antibióticos no final de vida deve considerar rigorosamente os benefícios, as diretrizes para o seu uso adequado e o impacte na qualidade de vida da pessoa, devendo esta ser envolvida na tomada de decisão, privilegiando o princípio da autonomia e contribuindo para a qualidade dos cuidados. A formação em comunicação é essencial, para garantir um cuidado humanizado, alinhado com os valores das pessoas. Conclusões: A comunicação eficaz, respeitando as preferências das pessoas, é essencial para decisões adequadas em CP, sendo que a falta de discussões claras leva a decisões desalinhadas com os desejos das pessoas, comprometendo a continuidade e a qualidade dos cuidados, destacando-se a importância da formação contínua. https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2851cuidados paliativoscuidado terminalagentes antibacterianostomada de decisãocomunicação
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