O BEM-ESTAR BIOPSICOSSOCIAL E O SENTIDO DO TRABALHO: A NECESSIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS INTERDISCIPLINARES

Este artigo buscou investigar como as políticas públicas interdisciplinares podem contribuir para implementar o conceito de saúde biopsicossocial da Organização Mundial da Saúde e reforçar o sentido do trabalho para quem o exerce. Neste sentido, objetivou-se relacionar o termo de Trabalho Decente, a...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Sandra Francisca Bezerra Gemma, Gustavo Tank Bergström, Bruna Pirino
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Ergonomia 2023-01-01
Series:Ação Ergonômica
Subjects:
Online Access:https://revistaacaoergonomica.org/doi/10.4322/rae.v17e202315
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Este artigo buscou investigar como as políticas públicas interdisciplinares podem contribuir para implementar o conceito de saúde biopsicossocial da Organização Mundial da Saúde e reforçar o sentido do trabalho para quem o exerce. Neste sentido, objetivou-se relacionar o termo de Trabalho Decente, apresentado pela Organização Internacional do Trabalho, a definição de “trabalho sustentável” e sua associação com o bem-estar biopsicossocial em prol do tratamento e prevenção por meio de políticas públicas a partir do referencial da Psicodinâmica do trabalho. Em relação à justificativa deste trabalho, há o aumento das reclamações trabalhistas almejando o reconhecimento do sofrimento psíquico e doenças mentais às condições de trabalho cumuladas com pedido de indenização moral, além do reconhecimento da Síndrome de Burnout como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde. A metodologia utilizada comporta uma revisão bibliográfica focada nas abordagens do Direito, da Psicodinâmica do Trabalho e da Ergonomia. Por fim, foi possível conectar as terminologias, além de identificar que todas visam condições adequadas de trabalho para evitar que os operadores percam o sentido deste ou que este seja precarizado em detrimento da produção.
ISSN:1519-7859
2965-7318