Os afetos nos artefatos da razão: caminhos críticos da verdade no Antropoceno
Trata-se de uma reflexão teórica sobre a noção de verdade objetiva associada ao artefato-linguagem “livro” (em sua ampla expressão histórica, para além do códice vegetal) como mediador determinista do conhecimento. O artigo focaliza o negacionismo científico no Antropoceno como um dos frutos do para...
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Format: | Article |
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Published: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ
2022-05-01
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Series: | Liinc em Revista |
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Online Access: | https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5946 |
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author | Fernanda do Valle Galvão Debetto Vinícios Souza de Menezes Gustavo Silva Saldanha |
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collection | DOAJ |
description | Trata-se de uma reflexão teórica sobre a noção de verdade objetiva associada ao artefato-linguagem “livro” (em sua ampla expressão histórica, para além do códice vegetal) como mediador determinista do conhecimento. O artigo focaliza o negacionismo científico no Antropoceno como um dos frutos do paradigma científico que contrapõe razão e afetividade, um problema ontológico da linguagem, de onde nasce a Ciência da Informação. O início do Antropoceno aqui se confunde com a máquina de reprodutibilidade da natureza encapsulada no livro, a partir do século XV. Como ciência social responsável pela organização, classificação e circulação dos saberes científicos oficializados, sua fundação - baseada no fetichismo da técnica como solução para o progresso - se mantém como um dos desafios a serem superados na contemporaneidade. Para o diálogo, parte-se da teoria trans-histórica de Lev Vygotsky, da noção de ruptura epistemológica em Bachelard e do conceito de tecnologia em Álvaro Vieira Pinto |
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institution | Kabale University |
issn | 1808-3536 |
language | English |
publishDate | 2022-05-01 |
publisher | Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ |
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series | Liinc em Revista |
spelling | doaj-art-3642bac8390b478fbfb3a9d1d8956b282025-02-04T20:13:26ZengPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJLiinc em Revista1808-35362022-05-01181e5946e59468373Os afetos nos artefatos da razão: caminhos críticos da verdade no AntropocenoFernanda do Valle Galvão Debetto0https://orcid.org/0000-0002-4156-027XVinícios Souza de Menezes1https://orcid.org/0000-0003-4511-4477Gustavo Silva Saldanha2https://orcid.org/0000-0002-7679-8552Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, RJ, BrasilDepartamento de Biblioteconomia, Universidade Federal do Sergipe, Aracaju, SE, BrasilInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil ; Departamento de Biblioteconomia, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, BrasilTrata-se de uma reflexão teórica sobre a noção de verdade objetiva associada ao artefato-linguagem “livro” (em sua ampla expressão histórica, para além do códice vegetal) como mediador determinista do conhecimento. O artigo focaliza o negacionismo científico no Antropoceno como um dos frutos do paradigma científico que contrapõe razão e afetividade, um problema ontológico da linguagem, de onde nasce a Ciência da Informação. O início do Antropoceno aqui se confunde com a máquina de reprodutibilidade da natureza encapsulada no livro, a partir do século XV. Como ciência social responsável pela organização, classificação e circulação dos saberes científicos oficializados, sua fundação - baseada no fetichismo da técnica como solução para o progresso - se mantém como um dos desafios a serem superados na contemporaneidade. Para o diálogo, parte-se da teoria trans-histórica de Lev Vygotsky, da noção de ruptura epistemológica em Bachelard e do conceito de tecnologia em Álvaro Vieira Pintohttps://revista.ibict.br/liinc/article/view/5946racionalidadeafetividadeverdadenegacionismoantropoceno |
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