AVES DA REGIÃO DO VALE DA QUIETUDE, IBIÚNA, SUDESTE DO BRASIL
A Mata Atlântica é um dos hotspots de biodiversidade mais ameaçados do mundo, com mais de uma centena de aves ameaçadas de extinção e algumas já extintas. A Serra do Mar é um dos centros de endemismo da Mata Atlântica e a Serra de Paranapiacaba uma sub-região biogeograficamente importante, mas que...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Instituto Florestal
2024-12-01
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| Series: | Revista do Instituto Florestal |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://rif.emnuvens.com.br/revista/article/view/951 |
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| Summary: | A Mata Atlântica é um dos hotspots de biodiversidade mais ameaçados do mundo, com mais de uma centena de aves ameaçadas de extinção e algumas já extintas. A Serra do Mar é um dos centros de endemismo da Mata Atlântica e a Serra de Paranapiacaba uma sub-região biogeograficamente importante, mas que ainda apresenta lacunas de informação ornitológica, principalmente na sua porção leste, onde se encontram municípios como Ibiúna. Com base nesse cenário, realizamos um inventário ornitológico de campo e organizamos os dados disponíveis em plataformas online para quatro localidades de uma região denominada Vale da Quietude, no leste de Ibiúna. A região possui 259 espécies de aves, sendo 239 detectadas em campo entre 2022 e 2023, durante 12 meses e 296 horas, e 238 registradas por observadores de aves nos últimos 9 anos. Trata-se de uma riqueza de espécies relevante e compatível com algumas unidades de conservação da região, representando uma comunidade formada por aves endêmicas, migratórias e ameaçadas de extinção. A região do Vale da Quietude possui um conhecimento ornitológico básico, que precisa ser melhor investigado por futuras pesquisas científicas, divulgado para a comunidade local e explorado e ampliado por empreendedores locais que já atuam no segmento turístico da observação de aves. Os ambientes naturais do Vale da Quietude precisam ser protegidos na forma de unidades de conservação particulares ou públicas, preservando a biodiversidade existente para as gerações atuais e futuras.
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| ISSN: | 0103-2674 2178-5031 |