Análise do perfil de médicos matriculados no curso “Atenção aos problemas neurológicos frequentes na Atenção Básica”
Introdução: no ano de 2020, coincidindo com o início da pandemia de Covid-19, foi lançado, pela Representação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), junto à Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), o curso “Atenção aos problemas neurológicos frequentes na Atenção Básica”, com...
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|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
2025-02-01
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| Series: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/4459 |
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| Summary: | Introdução: no ano de 2020, coincidindo com o início da pandemia de Covid-19, foi lançado, pela Representação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), junto à Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS), o curso “Atenção aos problemas neurológicos frequentes na Atenção Básica”, com estratégia de desenho instrucional voltado ao público-alvo de médicos, contando com quatro ofertas entre 2020 e 2023. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil dos médicos cursantes com relação a taxa de conclusão, região e sexo, e analisar fatores de interferência na adesão ao curso, com enfoque nos impactos promovidos pela pandemia de Covid-19. Métodos: Realizou-se a análise do comportamento de médicos no curso, a partir do banco de dados de matrículas, sob responsabilidade da Secretaria Executiva da UNA-SUS, com análise quantitativa da correlação das matrículas e taxas de conclusão com dados demográficos ao longo dos quatro anos de oferta a partir do software Python versão 3.12.0. Resultados: Houve 4.014 médicos matriculados, com pico de matrículas em 2021 e melhores taxas de conclusão em 2020, a maioria mulheres (61,83%), da região Sudeste (31,98%) e da faixa etária de 31 a 35 anos, com maior volume de matriculados entre 26 e 40 anos. Fatores demográficos e o sexo influenciaram no número de matrículas e nas taxas de conclusão. Em todas as regiões, observou-se aumento geral no número de matriculados e concluintes, mas com queda na taxa de conclusão nas regiões durante o ano de auge da pandemia, seguida de progressiva redução de matrículas. As taxas de conclusão em 2020 foram, respectivamente, 51,4 e 43,6% para homens e mulheres, com declínio nos anos subsequentes, mantendo um parâmetro comum a esse perfil de cursos autoinstrucionais. Conclusões: Evidenciou-se que tanto a pandemia quanto o processo de retomada dos atendimentos impactaram na adesão de médicos ao curso, especialmente entre os anos de 2020 e 2021, quando houve redução das taxas de conclusão, e em 2023, quando houve menor número de matrículas; as taxas de conclusão se mantiveram em um volume adequado, sugerindo que as estratégias pedagógicas foram bem-sucedidas.
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| ISSN: | 1809-5909 2179-7994 |