Teoria do discurso como semiótica dos fluxos
Este ensaio busca desenvolver, introdutoriamente, um modelo para uma Teoria do Discurso como teoria qualitativa (topológica) de relações quantitativas (distribuições estatísticas) associadas a efeitos de sentido (semióticos). Empregaremos a noção de “modelo” como obra de ficção, cujas propriedades...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
2015-10-01
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Series: | Estudos de Sociologia |
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Este ensaio busca desenvolver, introdutoriamente, um modelo para uma Teoria do Discurso como teoria qualitativa (topológica) de relações quantitativas (distribuições estatísticas) associadas a efeitos de sentido (semióticos). Empregaremos a noção de “modelo” como obra de ficção, cujas propriedades podem ser reais, mas que são, via de regra, propriedades de conveniência, que ajudam a dar consistência ao modelo e a aplicar a teoria, mas não são necessariamente encontradas em situações reais. Nesse modelo, a compreensão dos campos de discursividade como campos de vetores estruturalmente estáveis, sua caracterização em termos de elementos constitutivos de um campo (pontos de equilíbrio, trajetórias) constitui ponto de partida para o estudo de mudanças estruturais (bifurcações), onde decisões desempenham papel estratégico na estabilidade das formações discursivas, sistemas regulados de dispersão. Tomaremos como fenômenos sociais delimitados para essa análise o sistema jurídico e o fluxo de justiça. O sistema jurídico é um dos lugares privilegiados para o estudo dos conflitos sociais como relações de poder que conduzem a uma formalização parcial dos fluxos de justiça. O fluxo de justiça atravessa todo campo social, articulando ações legais, extralegais ou contralegais (desobediência civil, revolução, insurreição, guerra civil...), convergindo (judicialização do conflito) ou não para o sistema jurídico, subvertendo-o ou transformando-o.
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